SUGRA Produtos Químicos Ltda.

1. IDENTIFICAÇÃO DA SUBSTÂNCIA / PREPARAÇÃO E DA COMPANHIA / EMPRESA
Identificação da Substância ou Preparação
Substância:	Na5P3O10
Nome Químico/Genérico:	Tripolifosfato de Sódio
Sinônimo:	STPP
Uso da Substância / Preparação	Produtos de aplicação técnica para têxteis.
Identificação da Companhia / Empresa
Responsabilidade pelo produto:	Sugra Produtos Químicos Ltda.
Departamento responsável:	Produção – Segurança de Produtos.
Fornecedor:	Sugra Produtos Químicos Ltda. Rua Soldado Paulo Tansini, 04 Parque Novo Mundo – SP CEP 02186-050 Fone: (0xx11) 2954.5553
Telefones de Emergência:	ABIQUIM: 0800-118270 CETESB: (11) 3030.7000

3. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS

Perigos mais importantes:

Ação irritante para olhos, pele e sistema respiratório.

Efeitos do produto:

Olhos: Pode causar danos à córnea. Pode causar irritação dos olhos e conjuntivite química.
Pele: O contato prolongado pode causar irritação.
Inalação: Pode causar irritação do trato respiratório e edema de pulmão (em investigação).
Ingestão: Pode causar irritação gastrointestinal, náuseas, vômitos e diarréia.
Efeitos ambientais: Tóxico à vida aquática.
Perigos físicos e químicos: Não inflamável.
Perigos específicos:
Sensibilização ao produto: Não registrado.
Efeito carcinogênico: Não registrado como carcinigênico pela IARC.
Efeitos sobre a reprodução: Não registrado.
Teratogenicidade: Não registrado.
Mutagenicidade: Não registrado.
Substâncias sinérgicas: Não registrado.

4. PRIMEIROS SOCORROS
Inalação	Remover a vítima para local ventilado. Caso não esteja respirando iniciar respiração artificial. Procurar assistência médica.
Contato com a pele	Exaguar com água corrente por pelo menos 15 minutos. Remover roupas e calçados contaminados. Lavar as roupas antes da reutilização. Procurar assistência médica.
Contato com os olhos	Imediatamente lavar os olhos por pelo menos 15 minutos. Procurar assistência médica.
Ingestão	Procurar assistência médica. Caso esteja consciente, dar água à vítima. Nunca dar qualquer coisa para pessoas inconscientes. Caso ocorra vômito, cuidado com a respiração.
Conselhos ao médico	Tratamento sintomático.

5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
Extintores de incêndio	Pó químico seco; vaporização com água; dióxido de carbono; vaporização com água em tambores resfriados.
Perigos específicos	Não é inflamável.
Métodos especiais	Equipamento de proteção respiratória com ar mandado. Resfriar os vasos com grande quantidade de água. Não coloque água dentro do tambor. Os brigadistas deverão usar roupas e equipamentos de proteção.

6. MEDIDAS A TOMAR EM CASO DE VAZAMENTO/ DERRAMAMENTO ACIDENTAL
Precauções pessoais	No caso de derrames ou vazamentos os envolvidos deverão usar equipamentos de proteção individual completos, incluindo a proteção respiratória. Ver item 8. Evacuar o local. Evite a formação de poeiras, o contato com o solo e com ambientes úmidos ou com água.
Remoção de fontes de ignição	Atenção para as atividades em espaços confinados.
Controle de poeira	Utilização de controles de engenharia.
Prevenção da inalação, pele, mucosas e olhos	Lavar as partes atingidas com água em excesso. Afastar-se do produto. Não se posicionar na direção do vazamento.
Precauções ao meio-ambiente	Reter o produto derramado. Cuidados para evitar contaminações em cursos de águas. Recolher o produto a seco e lavar em seguida o local com água corrente. Para o tratamento de resíduos colocar em solução, neutralizar. Enviar ao esgoto, respeitando os limites de emissão da localidade.

7. MANUSEIO E ARMAZENAGEM
Medidas técnicas	Providenciar ventilação e exaustão adequados. Minimizar a formação de poeiras e o seu acúmulo. Evitar a contaminação por combustíveis (como diesel e graxa) e materiais imcompatíveis. Evitar exposições não necessárias à atmosfera para prevenir a formação de mistura. Rotulagem de embalagem/recipiente. Materiais adequados para embalagens. Tambores vazios com resíduos são fator de contaminação.
Orientações e precauções para manuseio seguro	Manipular os tambores com cuidado. Manipular com equipamentos seguros. Uso adequado dos EPIs. Ver item 8. Lavar-se após o manuseio.
Técnicas de armazenamento	Armazenar em local adequado, ventilado. À prova de fogo; materiais adequados para embalagens.
Condições de armazenamento	Ambiente fresco e ventilado. Protegido de fontes de calor, de ignição, chamas. Os locais devem ter pisos impermeáveis, resistentes à corrosão. Proteja o local contra infiltrações de água. Os recipientes devem ser mantidos fechados e adequadamente rotulados. Previna danos físicos ao tanque, contêiner, tambor, etc.
Sinalização de risco	Ver item 14.
Produtos e materiais incompatíveis	Ver item 10.
Embalagem recomendada	Armazenar em silos de concreto ou metálicos, sacos de papel Kraft, barricas em fibra de papel Kraft e bags (vinilona e polipropileno).

8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO / PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Medidas de controle de engenharia	Deve ser orientada a operação com processos fechados. Providenciar local com sistema de ventilação / exaustão. Providenciar chuveiros de emergência e lava olhos nos locais de risco.
Limites de exposição ocupacional	NR15: Não aplicável. IDHL: Não aplicável. NIOSH: Não aplicável. STEL: Não aplicável. OSHA: Não aplicável. ACGIN: Não aplicável.
Indicadores biológicos	Não existentes.
Procedimento recomendado para monitoramento	Procedimento para avaliação de exposição para agente químico poeira.

Proteção respiratória	Respirador tipo panorama com filtro contra poeiras. Conjunto autônomo de ar respirável para ambientes de maior concentração.
Proteção das mãos	Luvas em PVC, látex ou lona emborrachada.
Proteção dos olhos	Óculos de segurança contra respingos ou capacete com proteção facial.
Proteção da pele e do corpo	Conjunto antiácido em PVC, botas em PVC ou borracha vulcanizada.
Medidas de higiene	Após utilização dos EPIs em PVC lava-los com água para descontaminação.

9. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
Estado Físico	Sólido em pó.
Cor	Branco.
Odor	Inodoro.
pH	9,5 a 10,5 (1% de solução a 25ºC)
Ponto de ebulição	> 1.000ºC.
Ponto de fusão	650 a 1.000ºC.
Ponto de fulgor	Não aplicável.
Temperatura de auto-ignição	Não aplicável.
Limite de explosividade superior	Não aplicável.
Limite de explosividade inferior	Não aplicável.
Pressão de vapor	Não aplicável.
Densidade aparente	0,70 a 1,00 g/cm3.
Solubilidade	20 g/100 ml a 25ºC.

10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Condições específicas	Estável.
Reações perigosas	Não ocorre reação de polimerização. Levemente reativo se exposto à água (levemente exotérmico).
Condições a evitar	Depósito prolongado. Materiais incompatíveis, geração de poeira, misturas, calor excessivo, exposição a ar úmido ou água.
Incompatíveis	Agentes oxidantes fortes.
Produtos perigosos da decomposição	Óxido de fósforo, fumos irritantes e tóxicos de óxidos de sódio.

11. INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA
Informações de acordo com as diversas vias de exposição	Ver item 3.
Toxicidade aguda	Extremamente irritante e corrosivo para os olhos, pele e trato respiratório.
Efeitos locais	Ver item 3.
Sensibilização	Não descrito.
Toxicidade crônica	Ver item 3.
Efeitos específicos	Teste de Dreize; pele de coelho, 500 mg/24, moderado.
LD50	>2.000 mg/Kg via oral em ratos. >4.640 mg/Kg pele de coelho.
LC50	Não observado.

13. QUESTÕES RELATIVAS À REMOÇÃO / DISPOSIÇÃO
Produto	Neutralizar antes. Dispor em área autorizada pelo órgão ambiental.
Restos de produto	Os resíduos devem ser devidamente adequados para a sua recuperação ou reciclagem. Caso não seja possível, deverá ser considerado resíduo perigoso e destinado de acordo com legislação municipal, estadual ou federal.
Embalagem utilizada	Sacarias contendo excesso do produto devem ser retornadas ao fabricante.

Necessidades especiais de treinamento	A manipulação, armazenamento e transporte desta substância indicarão a necessidade de treinamento dos envolvidos em relação às práticas seguras.
Uso recomendado e possíveis restrições ao produto químico	As informações desta FISPQ representam os dados atuais e refletem o nosso melhor conhecimento para o manuseio apropriado deste produto sob condições normais e de acordo com a aplicação específica na embalagem e/ou literatura. Qualquer outro uso do produto que envolva o uso combinado com outro produto ou outros processos é de responsabilidade do usuário. No interesse da segurança, deve-se: 1.Notificar todos os colaboradores, usuários e clientes acerca das informações aqui contidas, além de fornecer um ou mais exemplares a cada um. 2. Solicitar aos seus clientes que também informem aos seus respectivos colaboradores e clientes e assim sucessivamente.
Os produtos químicos da SUGRA Produtos Químicos Ltda. são de qualidade técnica e desde que nada em contrário seja especificado ou acordado, são recomendados exclusivamente para uso industrial em aplicações de tratamento prévio, branqueador óptico, tingimento, estamparia ou acabamento de têxteis, papéis, bem como para uso em formulações industriais de detergentes, sabões, produtos de higiene e limpeza e cosméticos. Caso se pretenda o seu uso para outras aplicações, incluindo seu uso em produtos destinados ao grande público, que sejam regulamentados por normas ou leis específicas, deverão tais aplicações ser previamente discutidas com o fabricante. Os dados contidos nas Fichas de Dados de Segurança dizem respeito apenas aos produtos da SUGRA Produtos Químicos Ltda. vendidos sob os referidos nomes comerciais. A pedido das autoridades competentes, a SUGRA Produtos Químicos Ltda. fornecerá informações técnicas complementares.

12. INFORMAÇÃO ECOLÓGICA
Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto	O produto é tóxico para organismos aquáticos.
Mobilidade	Solúvel em água.
Persistência / degradabilidade	Não descrito.
Bio-acumulação	Não descrito.
Ecotoxicidade	Não observado.

14. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO TRANSPORTE
Leis nacionais e internacionais	Decreto 96.044/88 regulamentado pela Portaria 204/97. Não está classificado como produto perigoso.
Marítimo	Classificação similar da ONU-IMDG.
Aéreo	Classificação similar da ONU-IATA.

2. COMPOSIÇÃO / INFORMAÇÃO SOBRE OS COMPONENTES
Substância:	Na5P3O10
Nome Químico/Genérico:	Tripolifosfato de Sódio
Sinônimo:	STPP

15. INFORMAÇÕES REGULAMENTARES
Regulamentações	Legislação ambiental federal, estadual e municipal. Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Portaria 3214 de 08/06/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego. Decreto 96.044/88 regulamentado pela Portaria 204 de 20/05/1997 do Ministério dos Transportes.

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